21 de Março de 1950: Tucker intentou uma acção contra os seus acusadores
A história de Preston Tucker (1903-1956) já deu um filme... Era um empreendedor e esteve ligado ao mundo automóvel e também aos aviões. No final da II Guerra Mundial apostou na criação de um automóvel revolucionário no design e na tecnologia.
A sua visão apontava para faróis auto-direccionais, que funcionavam em conjunto com um farol central que muitos apelidaram de ciclope. A coluna de direcção foi pensada para surgir a meio do habitáculo onde o condutor ocupava uma posição central entre os seus companheiros.
Antes da produção atingir um ritmo de cruzeiro, Preston Tucker foi perseguido, acusado pelas autoridades e os seus bens arrestados. Foi uma longa e desgastante batalha legal que começou em 1948.
Os defensores de Tucker afirmam que foi vítima de um complot arquitectado pelas "Big Three" (Ford, GM e Chrysler), tanto mais que foi indiciado ainda antes da acusação estar concluída. Mas há vários analistas que contrariam as "teorias da conspiração", argumentando que no pós-guerra não havia espaço para o sucesso de um pequeno construtor, por mais arrojado e original que fosse.
A batalha legal terminou a 22 de Janeiro de 1950 e, depois de 28 horas de deliberações, o júri anunciou o veredicto: não culpado. Mas nessa altura o Tucker já tinha passado para a história e a acção que Preston Tucker intentou a 21 de Março de 1950 contra quem o acusou foi apenas um complemento irrelevante da história.